quinta-feira, 9 de abril de 2009

O caçula da casa!



Valentino. Este é o nome de meu filhote mais novo. O gato mais bonito, número três, do mundo! Ele é um docinho, tranqüilo, manhoso e, medroso! Os meus amigos dizem que escolhi o nome errado pra ele. Mas, a valentia dele está em sua história de vida. Um pouco triste, mas com um final feliz!
Encontrei Valentino no telhado do Ateliê, mais exatamente no forro – entre as telhas e a laje da casa. Um lugar abafado, sujo e muito quente. Mas seguro e protegido. A mãe dele teve sua cria ali. Eram dois filhotes, um rajadinho, igual a uma jaguatirica, parecia fêmea. O outro, era Valentino. Detalhe, o rabo não tem nada a ver com a cor dele. É rajado igual ao da irmãzinha.
A gatinha parecia fisicamente melhor, mas o Valentino estava muito magro, olhos remelentos e cheio de machucados. Depois, descobri que eram por causa das picadas das pulgas. Tentava pegá-los, mas eram muito agressivos. Então, alimentei-os ali mesmo, até que crescessem um pouco e se acostumassem comigo.
Numa bela manhã, abro a porta da cozinha, que dá acesso à área e ali estava o Valentino. Ele tinha caído do telhado e, imediatamente, correu e se escondeu debaixo do tanque. A gatinha continuava lá em cima, juntamente com a mãe que ainda os estava amamentando. Esperei ela crescer mais um pouquinho e tirei uma telha pra que ela pudesse sair se quisesse. Então, elas se foram...
Cuidei de Valentino, que não tinha mais espaço em seu corpo pra tanta pulga, cheio de perebas e muito magrinho. Dei-lhe um banho com um pouco de álcool, não sei se devia. Agia por intuição. Fui a farmácia e comprei um anti-pulgas. Nos primeiros dias, dei-lhe leite desnatado diluído em água. Ele foi reagindo aos cuidados. Em seguida, levei-o ao veterinário que calculou que ele tivesse uns dois meses. Lá tomou todas as vacinas e ele, então, passou a morar no Ateliê.
Crescia saudável e fazia muita, muita bagunça. Mas também estava carente, apesar de já ter conhecido e se tornado amigo do Fritz, o gatinho do Fred. Eles se mudaram da Vila. Só queria colo e eu precisava trabalhar. Então, decidi levá-lo todo fim-de-semana pra casa comigo pra ele ir conhecendo o espaço, meu marido, o Félix e o Pepe. A princípio foi difícil. O Ruy achava complicado ter mais um felino, Félix batia nele, morria de ciúmes. Pepe estava chegando devagarinho. Ficou muito tempo de longe, só observando.
Ficamos nessa ida e vinda durante uns dois meses. Ele ficava muito assustado com o barulho dos carros na rua. Acho que vem daí o seu medo. Assusta com qualquer barulho. Até que um dia, eu já cansada, ele ficou definitivamente em minha casa. Hoje Valentino é o amiguinho do Pepe. Faz tudo que o Pepe faz. É o gato copiador. Brinco! Félix cuida dele, da banho, dorme junto. Como em toda família, de vez em quando, a situação se complica mas, tudo coisa passageira.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Le Chat Noir

Mais famoso do que este gato negro, só mesmo os meus meninos! O cartaz é de Théophile Alexandre Steinlen, um suiço nascido françês, que entre outros fez este para o famoso cabaré francês Le Chat Noir, no século 19. Além dos cartazes-arte, fez também pinturas, desenhos e esculturas, a maioria de gatos.
O cabaré era um reduto boêmio e reuniu muitos artistas entre 1881e 1897. Foi fundado pelo artista Rodolphe Salis.